TURMA 1993A | TRILHA PARA O SUCESSO

Crédito: Ricardo Lima | Personalize Comunicação - Lisiany (à esq), Cláudia e Débora visitaram a rádio do curso de Jornalismo durante visita em comemoração aos 20 anos de formatura

Estudantes

vencem desafios

Cursar a faculdade, seja em qualquer época, exige adaptações, renúncias e mudanças de atitude

Vida de universitário não é simples nem fácil. Exige mudanças de atitudes, adaptações e até privações. Com os alunos da turma 1993A, do curso de Jornalismo da Unisul em Tubarão, no Sul, não foi diferente. Cada um passou seu pedacinho de dificuldade, mas todos superaram obstáculos e venceram desafios.

Muitos estudantes viajavam de outras cidades da região para estudar em Tubarão. E, dentre as dificuldades, estava a financeira. “Eu precisava dar aulas particulares de Física, Química e Matemática para ajudar a pagar o transporte e as cópias de materiais”, conta Aldrei Cristiane Lopes.

A colega Luciana Mariot também compartilhava das mesmas dificuldades. “Minha família é simples e eu tinha dificuldade para custear a mensalidade. Posteriormente, consegui o crédito-educativo e comecei a pagar dois anos depois de formada”, afirma.

Situação semelhante era vivenciada pela jornalista Andréia Limas. “Eu trabalhava muito e ia direto para a faculdade, sem banho, nem lanche. Usava os fins de semana para fazer os trabalhos e só conseguia pagar a mensalidade por causa do crédito-educativo”.

Os perigos da estrada

 

O transporte era outro limitador. Alguns alunos pagam pelo transporte e os ônibus eram precários e desconfortáveis. “Passamos por momentos difíceis: ônibus que quebrava na estrada, acidentes que congestionavam a BR-101, estradas de chão irregulares, enchentes …”, lembra-se Maria Alice Julio Batista, a Gringa, que ia de Urussanga a Tubarão.

A locomoção também era entrave para a colega Renata Matias Lucio. “Eu morava longe e dependia de carona para ir e voltar”, recorda-se.

Jaqueline Buss Becker, que morava a 40 quilômetros da universidade, lembra-se de uma ocasião em que uma ponte caiu na BR-101 e a rodovia ficou interditada por meses. “O motorista precisava fazer desvio pela estrada de chão. O trânsito era perigoso e chegava em casa quase meia-noite, depois de um dia inteiro de trabalho”, diz.

Conciliar estudo com o trabalho também é comum entre os estudantes universitários. É preciso ajudar a custear os estudos, transporte e compra de livros ou outros materiais. “Eu trabalhava como balconista numa loja, corria para casa no intervalo do almoço, embarcava no ônibus direto da loja e chegava em casa à meia-noite”, ressalta Simone Hülse Feuser, que morava em São Martinho.

Crédito: arquivo pessoal - Estudantes viajavam em ônibus precários e enfrentavam os perigos da estrada

Alunos superam dificuldades

Os alunos tinham dificuldades para fazer os trabalhos de faculdade. Lisiany Rovaris diz que utilizou computador emprestado para digitar a monografia, mas só podia usar o equipamento durante a madrugada.

Maria Alice Julio Batista, a Gringa, diz que digitou toda a monografia em casas de amigos e quando o estagiário da Unisul imprimiu-a, perdeu o documento no disquete e ela teve que digitar tudo novamente. “Não sabia o que fazer, pois faltavam menos de dois meses para entregá-la. Levei dias para digitar outra vez. Ficava o dia todo em Tubarão digitando e só retornava no ônibus da noite.” Yara Jeremias Capistrano conta que precisou comprar uma máquina de escrever para as atividades do curso.

Além das responsabilidades como estudantes, parte da turma 1993A estava engajada em atuar no Centro Acadêmico de Jornalismo da Unisul para conseguir implantar os laboratórios de informática, de rádio e de TV e outras melhorias. “Nosso curso estava no início, então tudo era mais difícil e lutávamos pela implantação de melhorias”, afirma Yara.

Posteriormente, à medida que o tempo avançou, a situação melhorou e laboratórios foram implantados para a prática das aulas. Hoje em dia, os universitários dispõem de modernos equipamentos de rádio e TV para praticar o aprendizado.

Na visita que fizeram ao local onde estudaram, durante a comemoração dos 20 anos de formatura, alguns ex-estudantes da turma 1993A conheceram, dentre outros, o laboratório de rádio e ficaram admirados com as melhorias em relação ao período em que frequentaram a universidade.

Independentemente da época, cada um dribla as dificuldades e desafios da vida acadêmica à sua maneira.

 TURMA 1993A | TRILHA PARA O SUCESSO

Crédito: Ricardo Lima | Personalize Comunicação - Lisiany (à esq), Cláudia e Débora visitaram a rádio do curso de Jornalismo durante visita em comemoração aos 20 anos de formatura

Estudantes

vencem desafios

Estudantes

vencem desafios

Cursar a faculdade, seja em qualquer época, exige adaptações, renúncias e mudanças de atitude

Vida de universitário não é simples nem fácil. Exige mudanças de atitudes, adaptações e até privações. Com os alunos da turma 1993A, do curso de Jornalismo da Unisul em Tubarão, no Sul, não foi diferente. Cada um passou seu pedacinho de dificuldade, mas todos superaram obstáculos e venceram desafios.

Muitos estudantes viajavam de outras cidades da região para estudar em Tubarão. E, dentre as dificuldades, estava a financeira. “Eu precisava dar aulas particulares de Física, Química e Matemática para ajudar a pagar o transporte e as cópias de materiais”, conta Aldrei Cristiane Lopes.

Dificuldades

A colega Luciana Mariot também compartilhava das mesmas dificuldades. “Minha família é simples e eu tinha dificuldade para custear a mensalidade. Posteriormente, consegui o crédito-educativo e comecei a pagar dois anos depois de formada”, afirma.

Situação semelhante era vivenciada pela jornalista Andréia Limas. “Eu trabalhava muito e ia direto para a faculdade, sem banho, nem lanche. Usava os fins de semana para fazer os trabalhos e só conseguia pagar a mensalidade por causa do crédito-educativo”.

Vida de universitário não é simples nem fácil. Exige mudanças de atitudes, adaptações e até privações. Com os alunos da turma 1993A, do curso de Jornalismo da Unisul em Tubarão, no Sul, não foi diferente.

Cada um passou seu pedacinho de dificuldade, mas todos superaram obstáculos e venceram desafios.

Muitos estudantes viajavam de outras cidades da região para estudar em Tubarão. E, dentre as dificuldades, estava a financeira. “Eu precisava dar aulas particulares de Física, Química e Matemática para ajudar a pagar o transporte e as cópias de materiais”, conta Aldrei Cristiane Lopes.

Dificuldades

A colega Luciana Mariot também compartilhava das mesmas dificuldades. “Minha família é simples e eu tinha dificuldade para custear a mensalidade. Posteriormente, consegui o crédito-educativo e comecei a pagar dois anos depois de formada”, afirma.

Situação semelhante era vivenciada pela jornalista Andréia Limas. “Eu trabalhava muito e ia direto para a faculdade, sem banho, nem lanche. Usava os fins de semana para fazer os trabalhos e só conseguia pagar a mensalidade por causa do crédito-educativo”.

Os perigos

da estrada

Crédito: arquivo pessoal - Estudantes viajavam em ônibus precários e enfrentavam os perigos da estrada

O transporte era outro limitador. Alguns alunos pagam pelo transporte e os ônibus eram precários e desconfortáveis. “Passamos por momentos difíceis: ônibus que quebrava na estrada, acidentes que congestionavam a BR-101, estradas de chão irregulares, enchentes …”, lembra-se Maria Alice Julio Batista, a Gringa, que ia de Urussanga a Tubarão.

A locomoção também era entrave para a colega Renata Matias Lucio. “Eu morava longe e dependia de carona para ir e voltar”, recorda-se.

Rodovia interditada

Jaqueline Buss Becker, que morava a 40 quilômetros da universidade, lembra-se de uma ocasião em que uma ponte caiu na BR-101 e a rodovia ficou interditada por meses. “O motorista precisava fazer desvio pela estrada de chão. O trânsito era perigoso e chegava em casa quase meia-noite, depois de um dia inteiro de trabalho”, diz.

Conciliar estudo com o trabalho também é comum entre os estudantes universitários. É preciso ajudar a custear os estudos, transporte e compra de livros ou outros materiais. “Eu trabalhava como balconista numa loja, corria para casa no intervalo do almoço, embarcava no ônibus direto da loja e chegava em casa à meia-noite”, ressalta Simone Hülse Feuser, que morava em São Martinho.

Estrutura e equipamentos

Os alunos tinham dificuldades para fazer os trabalhos de faculdade. Lisiany Rovaris diz que utilizou computador emprestado para digitar a monografia, mas só podia usar o equipamento durante a madrugada.

Maria Alice Julio Batista, a Gringa, diz que digitou toda a monografia em casas de amigos e quando o estagiário da Unisul imprimiu-a, perdeu o documento no disquete e ela teve que digitar tudo novamente. “Não sabia o que fazer, pois faltavam menos de dois meses para entregá-la. Levei dias para digitar outra vez. Ficava o dia todo em Tubarão digitando e só retornava no ônibus da noite.” Yara Jeremias Capistrano conta que precisou comprar uma máquina de escrever para as atividades do curso.

Além das responsabilidades como estudantes, parte da turma 1993A estava engajada em atuar no Centro Acadêmico de Jornalismo da Unisul para conseguir implantar os laboratórios de informática, de rádio e de TV e outras melhorias. “Nosso curso estava no início, então tudo era mais difícil e lutávamos pela implantação de melhorias”, afirma Yara.

Avanços

Posteriormente, à medida que o tempo avançou, a situação melhorou e laboratórios foram implantados para a prática das aulas. Hoje em dia, os universitários dispõem de modernos equipamentos de rádio e TV para praticar o aprendizado.

Na visita que fizeram ao local onde estudaram, durante a comemoração dos 20 anos de formatura, alguns ex-estudantes da turma 1993A conheceram, dentre outros, o laboratório de rádio e ficaram admirados com as melhorias em relação ao período em que frequentaram a universidade.

Independentemente da época, cada um dribla as dificuldades e desafios da vida acadêmica à sua maneira.

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *